quinta-feira, 17 de março de 2016

Resumão

Resumo Autismo

“Autos vem do Grego significa de si mesmo”

Espectro Autista onde Espectro significa sombra
Antes era TGD hoje TEA

by Ericka Vanessa Psicopedagoga Institucional


Autismo é uma síndrome comportamental, conhecido como TGD Transtorno de uma criança que deverá ser analisado pelo médico.
Hoje conhecido por TEA Transtorno do Espectro Autista.
As causas ainda são desconhecidas, mas as evidencias cientificas e as pesquisas realizadas nos últimos 30 á 40 anos e avaliações neuropsicológicas mostram que é neuro biológico, gerado biologia no cérebro, ou seja, as causas do autismo ainda são desconhecidas, mas a pesquisa na área é cada vez mais intensa. Provavelmente, há uma combinação de fatores que levam ao autismo. Sabe-se que a genética e agentes externos desempenham um papel chave nas causas do transtorno. De acordo com a Associação Médica Americana, as chances de uma criança desenvolver autismo por causa da herança genética é de 50%, sendo que a outra metade dos casos pode corresponder a fatores exógenos, como o ambiente de criação.
As causas podem ser : segundo as evidencias cientificas e as pesquisas nos últimos 30 á 40 anos e avaliações neuropsicológicas mostram que é neurobiológico, fatores do ambiente podem contribuir, alguns casos podem ser no nascimento, outros se manifestam depois, idades avançadas de pais e mães com idades superior á 40 anos, a partir dos 35 anos corre-se um grande risco, podendo haver casos de alguma síndrome na família, crianças prematuras, principalmente e pesarem a partir de 2.500g, pode ser fator de risco genética e hereditariedade.
De qualquer maneira, muitos genes parecem estar envolvidos nas causas do autismo. Alguns tornam as crianças mais suscetíveis ao transtorno, outros afetam o desenvolvimento do cérebro e a comunicação entre os neurônios. Outros, ainda, determinam a gravidade dos sintomas.
Quanto aos fatores externos que possam contribuir para o surgimento do transtorno estão a poluição do ar, complicações durante a gravidez, infecções causadas por vírus, alterações no trato digestório, contaminação por mercúrio e sensibilidade a vacinas (não comprovadas).
O termo autismo vem do grego “autós” que significa “de si mesmo”.
Em 1906, Plouller introduziu o termo autista na literatura psiquiátrica.
Mas foi Bleuler, em 1911, o primeiro pesquisador a difundir o termo autismo para referir-se ao quadro de esquizofrenia, que consiste na limitação das relações humanas e com o mundo externo.
Em 1943, o psiquiatra americano Leo Kanner, que trabalhava em Baltimore, nos Estados Unidos, descreveu um grupo de onze casos clínicos de crianças em sua publicação intitulada “Distúrbios Autísticos do Contato Afetivo” (Autistic Disturbances of Affective Contact).
TGD como é conhecido é Transtorno de uma criança que deverá ser analisado pelo médico.
A partir do último Manual de Saúde Mental – DSM-5, que é um guia de classificação diagnóstica, todos os distúrbios do autismo, incluindo o transtorno autista, transtorno desintegrativo da infância, transtorno generalizado do desenvolvimento não-especificado (PDD-NOS) e Síndrome de Asperger, fundiram-se em um único diagnóstico chamado Transtornos do Espectro Autista – TEA.
O TEA é uma condição geral para um grupo de desordens complexas do desenvolvimento do cérebro, antes, durante ou logo após o nascimento. Esses distúrbios se caracterizam pela dificuldade na comunicação social e comportamentos repetitivos. Embora todas as pessoas com TEA partilhem essas dificuldades, o seu estado irá afetá-las com intensidades diferentes. Assim, essas diferenças podem existir desde o nascimento e serem óbvias para todos; ou podem ser mais sutis e tornarem-se mais visíveis ao longo do desenvolvimento.
A Síndrome de Asperger é o nome dado a um grupo de problemas que algumas crianças (e adultos) têm quando tentam comunicar com outras pessoas. Esta Síndrome foi identificada em 1944, mas só foi oficialmente reconhecido como critério de diagnóstico no DSM-IV em 1994. Como resultado, muitas crianças foram mal diagnosticadas com síndromes como Autismo, Perturbação Obsessivo – Compulsivo, etc. Ao longo dos tempos muitos foram os termos utilizados para definir esta síndrome, gerando grande confusão entre pais e educadores.
Síndrome de Asperger é o termo aplicado ao mais suave e de alta funcionalidade daquilo que é conhecido como o espectro de desordens pervasivas (presentes e perceptíveis a todo o tempo) de desenvolvimento (espectro do Autismo), esta síndrome parece representar uma desordem neurobiológica que é muitas vezes classificada como uma Pervasive Developmental Disorders (PDD). É caracterizada por desvios e anormalidades em três amplos aspectos do desenvolvimento: interação social, uso da linguagem para a comunicação e certas características repetitivas ou perserverativas sobre um número limitado, porém intenso, de interesses.
Diagnóstico é clínico:
Mas antigamente teoria da psicologia eram mães que rejeitavam seus filhos.
Hoje teoria cognitiva seriam as evidencias das atuais pesquisas onde alterações nas colunas de neurônios são diferentes das crianças neurotipas, os neurônios estão dispusos.
Não pense que tem como saber por exame de sangue, ressonância, eletro, observação é clínica. Deve-se observar e saber se na família existem casos de síndromes, isso auxilia no diagnóstico.
Sintomas:
Algumas pessoas apresentam poucas características outras muitas
A criança poderá ter uma síndrome traços do autismo
Isolamento Social;
Dificuldade de interação social:
Ecolalia (repetição de frases ou palavras);
Forma de interação inadequada, tem dificuldade de entender e expressar pelos mais diversos meios de comunicação;
Interesses restritos, estereotipias (movimentos repetitivos) e sem finalidade;
Sinais Precoces 3 anos
Toda criança deve ser diagnosticada antes do 3 anos, ou seja 36 meses
Características :
Mau contato visual;
Pobres gestos;
Indiferença no colo;
Brincar repetitivo;
Auto-agressividade;
Dificuldade de brincar de faz de conta, esconde esconde;
Estereotipias desde muito cedo;
Não reconhece pelo próprio nome, fala na terceira pessoa;
Não constroem torres, enfileiram brinquedos;
Sintomas independente da idade:
Pobre conato visual;
Tendência ao isolamento, mas a forma é diferente, comportamento impróprio, não dá continuidade a um processo social;
Preferência por objetos, sujeito e segundo plano;
Autista sempre fala na terceira pessoa, nunca atende pelo nome, por exemplo, se ele se chama João, ele relata o João quer....
Atenção compartilhada é comprometida tem dificuldade de buscar de forma compartilhada;
Demostra dificuldade em mostrar emoções, não percebe presença das pessoas, não procura interagir, não coopera e tem ausência de contato direto;
Muitos não gostam do contato físico, abraços, beijos, não olham nos olhos;
Não tem noção de tempo, hora como por exemplo, rotinas de banheiro, banho, almoço, tem rejeição de alguns alimentos e preferencia absurda por outros, não obedecem ordens;
Não é um transtorno progressivo, deve-se buscar tratamento adequado, e no caso de sentirem dor alguns pioram o comportamento;
Alguns tem sensibilidade aguçada outros não á sons, barulhos e a frio, alguns sentem muito frio outros não se agasalham. Quando se machucam muitos não sentem nada, nem dor.
Como tem dificuldade de se comunicarem, alguns casos de falar usam jargões que somente eles entendem. Muitas vezes não responde quando perguntamos alguma coisa, falta de reciprocidade, não dá retorno.
Disabstração (linguagem figurada, não entende piadas).
Padrões de comportamentos restritos e estereotipados
Resistência á mudanças;
Insistência á rotinas;
Apego excessivo á objetos específicos e fascínio com movimentos de peças, gostam de coisas que giram;
Movimentos estereotipados;
Tendência a colecionismo;
Acumulo de objetos;
Não reconhecem o perigo, sentem muito medo, podem até se queimar no fogão; O medo deles é excessivo, alguns tem medo de sair de casa .
Hiperatividade e falta de atenção;
Hetero agressividade – agredir outras pessoas e também agridem a si mesmos;
Tratamento :
Multidisciplinariedade, a escola tem um papel fundamental e deve haver interação entre escola e os profissionais.
Abordagem precoce.
O tratamento do autismo envolve intervenções psicoeducacionais, orientação familiar, desenvolvimento da linguagem e/ou comunicação. O recomendado é que uma equipe multidisciplinar avalie e desenvolva um programa de intervenção orientado a satisfazer as necessidades particulares a cada indivíduo. Dentre alguns profissionais que podem ser necessários, podemos citar:psiquiatras, psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas e educadores físicos. Os métodos de intervenção mais conhecidos e mais utilizados para promover o desenvolvimento da pessoa com autismo e que possuem comprovação científica de eficácia são:
TEACCH (Treatment and Education of Autistic and Related Communication Handcapped Children): é um programa estruturado que combina diferentes materiais visuais para organizar o ambiente físico através de rotinas e sistemas de trabalho, de forma a tornar o ambiente mais compreensível, esse método visa à independência e o aprendizado.
PECS (Picture Exchange Communication System) é um método de comunicação alternativa através de troca de figuras, é uma ferramenta valiosa tanto na vida das pessoas com autismo que não desenvolvem a linguagem falada quanto na vida daquelas que apresentam dificuldades ou limitações na fala.
ABA (Applied Behavior Analysis) ou seja, analise comportamental aplicada que se embasa na aplicação dos princípios fundamentais da teoria do aprendizado baseado no condicionamento operante e reforçadores para incrementar comportamentos socialmente significativos, reduzir comportamentos indesejáveis e desenvolver habilidades. Há várias técnicas e estratégias de ensino e tratamento comportamentais associados a analise do compormentamento aplicada que tem se mostrado útil no contexto da intervenção incluindo (a) tentativas discretas, (b) análise de tarefas, (d) ensino incidental, (e) análise funcional
Medicações: O uso medicamento deve ser prescrito pelo médico, e é indicado quando existe alguma comorbidade neurológica e/ou psiquiátrica e quando os sintomas interferem no cotidiano. Mas vale ressaltar que até o momento não existe uma medicação específica para o tratamento de autismo. É importante o médico informar sobre o que se espera da medicação, qual o prazo esperado para que se perceba os efeitos, bem como os possíveis efeitos colaterais.

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